domingo, 1 de abril de 2007

A Pobreza Infantil em Perspectiva

A UNICEF apresenta um estudo, Report Card 7, que se debruça sobre o bem-estar das crianças e dos jovens nas economias mais avançadas do mundo, que constitui a primeira avaliação abrangente sobre o tema.

O estudo revela que em todos os países ricos há melhorias a fazer para relativamente ao bem-estar das crianças e jovens. Aqui vão apenas algumas das conclusões analisadas:

Em relação ao Bem-estar material das crianças, a pobreza infantil relativa mantém-se acima dos 15% em três países do sul da Europa (Portugal, Espanha, Itália) e em três países anglófonos (EUA, Reino Unido e Irlanda)
• A Bélgica e o Canadá lideram a tabela do “bem-estar educativo das crianças”.
• Quatro países do Sul europeu – Grécia, Itália, Espanha e Portugal – ocupam os quatro lugares do fim da tabela.
• A Noruega e a Dinamarca, que habitualmente sobressaem nas tabelas de indicadores sociais, encontram-se na 18ª e 19ª posições respectivamente.
• A Polónia surge confortavelmente acima da maioria dos países da OCDE, entre os quais muitos dos seus vizinhos europeus, países maiores e mais ricos.
• As crianças que saem da escola e que não têm formação vocacional ou emprego correm indubitavelmente maior risco de exclusão e marginalização – uma consequência preocupante para os países do fundo da tabela – nomeadamente França e Itália.
Relacionamentos das crianças
(...)• A percentagem de crianças que afirmam que os seus pares são “simpáticos e prestáveis” vai desde os 80% ou mais na Suíça e Portugal até menos de 50% na República Checa e no Reino Unido.

Comportamentos e atitudes de risco dos jovens
(…)• A prevalência de bullying oscila de modo mais acentuado, com cerca de 15% das crianças reportando terem sido vítimas de bullying na Suécia e na República Checa e mais de 40% na Suíça, Áustria e Portugal.(...)

Percepção subjectiva dos jovens sobre o seu bem-estar
• O sentimento subjectivo das crianças acerca do seu próprio bem-estar parece ser nitidamente mais elevado nos Países Baixos, Espanha e Grécia e significativamente mais baixo na Polónia e Reino Unido.(…)
Fontes: unicef.pt/

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