quarta-feira, 27 de junho de 2007

Os Inseparáveis

"Em Março de 2002, um cão aparece numa aldeia de Moçambique com um macaco no seu dorso. Apartir desse dia, permaneceram na aldeia sempre inseparáveis. Os habitantes chamaram-lhes Billy e Kiko."
Lido aqui

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Coração...

"Ante o frio, faz com o coração o contrário do que fazes com o corpo: despe-o. Quanto mais nu, mais ele encontrará¡ o único agasalho possí­vel - um outro coração."

Mia Couto
Imagem de Gregory Colbert, Ashes and Snow

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Campanha de Adopção com animais do canil do Pombal dias 23 e 24 de Junho

"Campanha de adopção com os animais do canil Municipal do Pombal.
Apareçam, ajudem, adoptem, salvem uma vida!
e principalmente, ganhem um BOM amigo ;)


Lígia Santos
SOSANIMAL
www.sosanimal.com "

"No semblante de um animal que não fala, há todo um discurso que só um espírito sábio é capaz de entender!"

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Importante! Para o bem-estar dos animais

"Aos amig@s dos animais:
Por favor divulguem... quantas mais assinaturas melhor..pelos animais, por tudo quanto queremos ver mudado para melhor. O bem-estar e direitos dos animais são supra partidários mas não podem prescindir da união dos cidadãos que lhes reconhecem o direito de existirem tal como são.
Divulguem pelos vossos contactos...os animais agradecem

Maria"

terça-feira, 12 de junho de 2007

"Baraka... A World Beyond Words"

Ron Fricke, 1992

"A World Beyond Words..."

Um Mundo Para Além das Palavras...

"Baraka", uma viagem que se passa em 6 continentes, totalizando 24 países. O filme/documentário revela templos e santuários japoneses, rituais indígenas, favelas no Brasil, a igreja do Santo Sepulcro em Israel, a Praça da paz celestial na China, cerimónias sagradas no rio Ganges na Índia, vulcões havaianos, Monte Everest no Nepal, eclipse solar, rituais de tribos africanas, Muro das Lamentações em Israel, Cordilheira do Himalaia no Nepal, monges budistas e tibetanos, pirâmides do Egipto, Guerreiros de Terracota na China, Ilhas Galápagos no Equador, Cidade da Morte no Egipto e dezenas de outras imagens maravilhosas, que em conjunto com os sons naturais, cantos ocidentais e ritmos divergentes revela a sonoridade do mundo, transformando o filme numa obra-de-arte de extrema qualidade.


"Fôlego da vida" é o significado de Baraka, que envolve uma espécie de benção dos seres terrestres e do meio ambiente, relacionando vida, religião, arte, cultura, etnia e todos os aspectos que nos fazem admirar o planeta em que vivemos e nos mostra o quão pequeno é nosso conhecimento sobre ele.


Sem qualquer tipo de diálogo ou legendas, Ron Fricke envolve-nos totalmente com fotografias magníficas que geram na nossa mente uma nova conclusão sobre a humanidade a cada cena que nos é apresentada.

Uma extraordinária poesia-visual...

*Aconselhado: Estar-se receptivo e deixar-se envolver.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Campanha Contra As Touradas - 23 de Junho

Em nome de quê?...

Em nome de uma cruel tradição...
Em nome de uma cultura em pleno século XXI...
Em nome de uma arte (!?)...
Em nome de um entertenimento desumano...
Em nome de um prazer bárbaro...
Em nome da injustiça...
Em nome de um espectáculo de tortura, vergonhoso perante todo o mundo...


"A Acção Animal iniciará em Junho, uma campanha contra as touradas através de uma campanha publicitária nas televisões e outros meios de comunicação, em paralelo com a distribuição de um novo folheto.
No dia 23 de Junho, pelas 16h30, iremos realizar um evento em Lisboa para o qual convidamos todos os indivíduos e associações que se identifiquem com a luta pelos Direitos dos Animais. Dentro de poucos dias será possível revelar mais pormenores sobre este evento.
Necessitamos também de um grupo de activistas que neste dia se disponibilize a participar numa simples encenação que estamos apreparar. A quem puder e quiser participar nesta encenação pedimos que contacte para:
activismo@accaoanimal.com

Entretanto, podem já ver o material da campanha que será divulgado ao público.
O anúncio de televisão pode ser visto aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=EzQ_NBV5Z4g

Outros formatos publicitários podem ser vistos em:http://picasaweb.google.com/accaoanimal/AcOAnimalAntiTouradas


Saudações,
Mécia BentoDirecçãoAcção Animal


www.accaoanimal.com
Pelo direito à vida AnimalIn Defence of Animal Rights"


"É que as verdadeiras tradições são as que elevam e enobrecem as pessoas e não aquilo que as avilta e degrada."
Orlando Soares

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Linéu e a Árvore da Vida

"Na Suécia, a Primavera chega tarde. Por isso, ainda se registava um clima primaveril a 23 de Maio de 1707, dia em que a mulher do cura de uma pequena aldeia sueca chamada Stenbrohult deu à luz um filho. Além de pastor luterano, o pai da criança, Nils Lineu, era um botânico amador e um jardineiro apaixonado que inventara o seu apelido (requisito burocrático para se inscrever na universidade) a partir da palavra sueca lind (que significa tília), substituindo assim o patronímico tradicional: filho de Ingemar. Nils Lineu adorava plantas.

Nils Lineu adorava plantas. Christina, a mãe da criança, era filha de um vigário e tinha apenas 18 anos. Deram ao rapaz o nome de baptismo Carl e, segundo reza a história, filtrada por retrospecções míticas sobre o homem que se tornou o botânico mais proeminente do mundo, decoraram o berço com flores. Quando era pequeno e fazia birras, punham-lhe uma flor na mão e isso acalmava-o – uma vez mais, segundo relatos posteriores.
As flores foram o seu ponto de partida para apreciar a beleza e a diversidade na natureza. Segundo parece, desde a mais tenra idade que ele percebeu que havia nelas algo mais do que beleza e diversidade. Deveria igualmente existir nelas, codificado, algum significado oculto. Rapidamente se tornou um rapaz fascinado quer pelas flores e pelas plantas que as geram quer pelos nomes dessas plantas. Aborrecia o pai, pedindo-lhe que identificasse as flores silvestres autóctones que colhia. “Mas era ainda uma criança e esquecia-os frequentemente”, segundo um relato. Um dia, perdendo a paciência, o pai ralhou com o pequeno Carl, “dizendo-lhe que não lhe diria mais nomes se ele continuasse a esquecê-los. Depois disso, o rapaz dedicou toda a sua mente a memorizá-los, para não ser privado do seu maior prazer”. Um pormenor destes parece demasiado perfeito e prodigioso para encaixar-se numa história real, contrariamente ao que sucede no drama cinematográfico ou na hagiografia. No entanto, talvez fosse verdadeiro. Os nomes e a forma como eles foram armazenados na memória, juntamente com os conjuntos de informação a que se referiam, são temas permanentes da maturidade científica de Lineu. Mas para entender a enorme fama por ele granjeada e o seu legado, precisamos de reconhecer que Lineu não era apenas um excelente botânico e um prolífico criador e memorizador de nomes. Tinha um carácter mais moderno: era um arquitecto da informação. Se consultar um resumo biográfico de Carl Lineu numa enciclopédia ou numa página de Internet, irá provavelmente ler que elefoi o “pai da taxonomia”, ou seja, da classificação biológica. Lerá que ele criou o sistema binominal latino de nomenclatura das espécies, ainda hoje utilizado.
Estas afirmações estão relativamente certas, mas não explicam o que tornou este homem tão importante para a biologia durante a sua época e para os séculos posteriores. Poderá ler que ele criou o nome Homo sapiens para a nossa própria espécie e que, numa atitude ousada, nos inseriu numa categoria de mamíferos que incluía macacos e símios. Também é verdade, mas é uma conclusão um pouco enganadora. Lineu não era um evolucionista convicto. Pelo contrário, ele acarinhava a perspectiva criacionista das origens biológicas, segundo a qual o estudo da natureza revela provas dos poderes criadores e da misteriosa ordem divina. No entanto, não era devoto ao ponto de apenas procurar a presença de Deus no mundo material.
Eis o que o torna um herói do nosso tempo: valorizava a diversidade da natureza por si e não apenas pela sua edificação teológica, e ansiava abarcar todos os componentes possíveis no interior da sua mente. Lineu acreditava que a humanidade deveria descobrir, denominar, contar, compreender e apreciar todo o tipo de criaturas existentes na Terra."
Texto de David Quammen; Fotografia de Helene Schmitz